domingo, 29 de maio de 2011

Heitor Gaiotti o cara de gato



Depois dos grandes sucessos em muintos filmes dos anos 70 a 80, hoje vive esquecido pela fama... O nosso cara de gato!

domingo, 22 de maio de 2011


QUATRO PISTOLEIROS EM FÚRIA - (1972)

Fotos do filme quatro pistoleiros em furia, cedidas pelo nosso amigo José Carlos de goiania - GO, José carlos foi um dos amigos de nosso idolo tony vieira, ele teve o privilegio de acompanhar o tony Vieira e a Cleusa em muintas viagens no sertão da bahia.















Material original
35mm, COR, 58min20seg, 1.600m, 24q, Eastmancolor, RCA, 1:1'37


Data e local de produção
Ano: 1972 , País: BR Estado: SP


Data e local de lançamento
Data: 1972.06.16
Local: Varginha - MG


Sinopse
Devido ao rapto de sua mulher pelo bando de Sabaúna, o pistoleiro Caviúna convoca o pai e os irmãos daquela para um massacre em nome da justiça. Traçam os planos, preparam uma cilada e liquidam o esconderijo dos bandidos.

Gênero
Faroeste
Dados de produção

Companhia(s) produtora(s): Edward Freund Produções Cinematográficas
Produção: Freund, Edward; Vieira, Tony
Gerente de produção: Hampe, Adilson
Companhia(s) distribuidora(s): Servicine - Serviços Gerais de Cinema Ltda.; U.C.B. - União Cinematográfica Brasileira S.A.
Argumento: Freund, Edward
Roteirista: Freund, Edward
Co-roteirista: Vieira, Tony
Direção: Freund, Edward
Direção de fotografia: Freund, Edward
Operador: Borges, Henrique
Técnico de som: Vitale, Antonio; Nanni, Raul
Montagem: Freund, Edward
Música de: Gomes, Carlos;
Locação: Fazenda Sabaúna, Mogi das Cruzes - SP
Identidades/elenco:
Vieira, Tony
Rodrigues, Marlene
Freund, Edward
Gaiotti, Heitor
Astrogildo Filho
Campos, Marina
Villa, Paulo
Batatinha
Lopes, José
Moreira, J.
Soares, Francisco de Assis
Rodrigo, Coriolano
Maribel
Mariano Sobrinho, Iragildo
Alencar, Teddy
Mathias, Otávio
Valéria
Regina, Mara
Hampe, Adilson
Vasquez, Antônio
Deniz, Rita
Oliveira, Agostinho Franco de
Santos, Benedito Urbano dos
Hampe, Aderson
Santos, José Francisco dos
Siqueira, Maria Fernandes de
Kuroso, Sonia
Mattos, Leonilce Aparecida
Santos, Rita de Cassia
Ferreira, Elza
Nascimento, Neusa
Barrêto, Jovina Gonçalves
Druziani, Valdomira
Mayer, Patricia
Participação especial Restier, Renato; Rosa, Ana; Alimari, Mario

domingo, 8 de maio de 2011



Panca de valente




Título: Panca de Valente
Gênero: Faroeste
Duração: 99 min.
Lançamento: 1968
Direção e Roteiro: Luís Sergio Person
Elenco: Átila Iório, Marlene França, Jofre Soares, Tony Vieira, Bibi Vogel, Roberto Ferreira, Líbero Ripoli Filho, Cacilda Lanuza, Chico Martins, Durval de Souza...

Uma quadrilha de cowboys assaltam o poder da velha cidadezinha. No lugar decidem que o próximo Xerife deveria ser Jerônimo, o herói mais pulsilânime de Espalha Brasa. Jerônimo é inofensivo e objeto de riso de seus opositores que lhe colocaram no poder. Junto com Pitu (o menino) e Tony Vieira, Jerônimo tentará se tornar forte e valente o bastante para enfrentar o grupo. Mistura ação, aventura, comédia e muita crítica social de maneira natural. Personagens muito bem construídos. Clássico do gênero.A/:V Excelente. Matriz: Canal Brasil.

Filme: Calibre 12 - 1988








Título: Calibre 12
Gênero: Ação / Western Feijoada
Lançamento: 1988
Duração: 90 min.
Fotografia: Henrique Borges
Direção: Tony Vieira
Montagem: Valmir Dias
Produção: M.Q. Cinematográfica
Eletricistas: Zé da Serra, Claudinei Mota, Geraldo Damaceno
Elenco: Tony Vieira, João Amorim,. Heitor Gaiotti, Cleuza Ramos, Lia Gonçalves, Sueli Morita, Altair Amorim, Nivalda Amorim, Bete Salgado, Nadia Tel, José PLoppes, Juliana Albuquerque, Otávio Amorim, Alberto Amorim, Jonival Amorim, Chico Jacaré, Francisco Morais, Gilberto nunes, Gilcimar de Oliveira, Hitagibe Carneiro...


"Este filme foi rodado na região de Lajes, Santa Catarina". Conta com belíssimas pradarias filmadas a céu aberto, seria a típica tranquilidade sulista, se não fosse pela exagerada troca de tiros entre vingadores, assassinos de aluguel e delinquentes do interior do Brasil. Uma história sobre vinganças e destinos que se cruzam, resultando em extrema violência. O enredo é completamente alucinado, diálogos barra pesada, conteúdo underground, inclui vilões estilizados como punks com "A" na jaqueta e tudo o mais. Um Bang-bang de primeira, muito tiro e ação, mulheres armadas, vingança, encenações de estupros. Tudo começa quando um grupo de deliquentes, sem motivos, assassinam a esposa e o filho único de um Garimpeiro, que sai em busca de vingança. Em seu caminho, o Garimpeiro (Tony Vieira) encontra alguns aliados para caçar o grupo, incluindo o personagem de Heitor Gaiotti e o João "Cantador" Amorim, que se vê obrigado a pegar em armas para proteger o seu amor... Recomendadíssimo para apreciadores do melhor do Cinema Independente. Matriz: VHS. A/V: Excelente.

Filmes nacionais raros


Mauri Queiroz... Vulgo: Tony Vieira; foi um ator, diretor e produtor de cinema brasileiro, marcando a década de 1970/80. Começou atuando no circo e depois na TV; no cinema, coadjuvou filmes de cangaço (Corisco, o Diabo Loiro) e "faroestes" (Panca de Valente). Seu primeiro trabalho como produtor foi Gringo, o Matador Erótico (1972). Formou sua empresa M.Q. (aproveitando as iniciais de seu nome de nascimento para significar "Marca e Qualidade") e produziu quase 20 filmes de ação e aventura, sem nunca deixar de lado o elemento erótico e cômico, bem característico do seu estilo. Seus filmes sempre com baixo orçamento mas de grande apelo popular e sensibilidade artística. Ele, sua mulher (a atriz Claudete Joubert) e Heitor Gaiotti compunham um trio de aventureiros que apareciam em quase todos os seus filmes.

Folha de contagem

http://www.folhadecontagem.com.br/portal/index.php/edicao-da-semana-2009/124--edicao-579-06-a-12112009-/591-luz-camera-acao-contagem-homenageia-o-ator-tony-vieira.html

Folha de contagem

http://www.folhadecontagem.com.br/portal/index.php/edicao-da-semana-2009/124--edicao-579-06-a-12112009-/591-luz-camera-acao-contagem-homenageia-o-ator-tony-vieira.html

Ao fugir de casa, na pequena Dores do Indaiá, no Oeste de Minas, aos 12 anos de idade, o menino Mauri de Oliveira Queiroz, que mais tarde se tornaria Tony Vieira, começava uma história de lutas, que o levaria ao topo da chamada "sétima arte", se tornando um dos expoentes do cinema brasileiro nas décadas de 70 e 80.
O sonho de se tornar artista, levou Mauri a seguir um circo, quando garoto, ainda jovem, aportou em Contagem, onde trabalhou na Transportadora Vitória e na Cia. de Cimentos Portland Itaú, onde começou a carreira de ator no grupo teatral da empresa, indo, em seguida, fazer parte do "cast" da antiga TV Itacolomi, em Belo Horizonte.
Homenagem
No final dos anos 60, Mauri foi para São Paulo, onde atuou em telenovelas, contracenando com os maiores artistas da época, que o levaram para o cinema, que acabou se tornando sua grande paixão, passando de ator a diretor. Assim, começava uma nova fase da vida de Tony Vieira, que retornou a Contagem para colocar a cidade que o abrigara, em dois dos seus filmes, no cenário cinematográfico nacional.


O cineasta
Para assistir e assimilar a obra de Tony Vieira, é preciso conhecer um pouco de sua história de vida e artística, que bem poderia ser argumento ideal para o roteiro de um longa-metragem. Mas, especificamente sobre sua obra, o cineasta se aventurou na criação de histórias bastante ecléticas, flutuando entre os gêneros policial, faroeste e erótico.
Entre 1972 e 1988, Tony realizou 32 filmes, sendo diretor, produtor, roteirista e ator em seus filmes, a maioria deles chamados de "western feijoada", versão erotizada, que fazia para o conhecido estilo de filmes de faroeste americano. Exemplos marcantes são os conhecidos "A filha do Padre", "Os Violentadores", "Sob o Domínio do Sexo", "Traídos pelo Desejo" e "Os depravados", esses dois últimos feitos em Contagem.
Com orçamento baixo e forte apelo popular, os filmes de Tony batiam de frente com a 'pornochanchada' nacional, conseguindo arrebatar grande público na época, sendo que em 1978, emplacou dois filmes na lista das 50 maiores bilheterias, publicada pela revista Filme Cultura. "Torturadas pelo Sexo" e "As Amantes de um Canalha", ficaram logo abaixo da lista encabeçada pelo clássico de Lima Barreto, "Dona Flor e seus Dois Maridos". Em 1988, Tony realizou seu último filme "Calibre 12", sendo que em 1990 retornou para Contagem, onde logo em seguida faleceu, aos 52 anos.
Mesmo com relevante passagem na construção do cinema brasileiro, desde o período do Cinema da Boca do Lixo, na Rua Triumpho, em São Paulo, onde Tony Vieira, que conviveu com nomes de peso do cinema como Glauber Rocha e José Mojica Marins, dentre outros, acabou sendo esquecido, assim como sua obra. Mas agora, a mostra "Tony Vieira o Cineasta de Contagem" vem resgatar a história deste expoente da sétima arte.